A formação exerce, pois, um papel determinante no esclarecimento de conceitos, na divulgação de informação e no desenvolvimento de momentos de reflexão sobre valores morais e novas abordagens éticas para um mundo globalizado.
No caso dos docentes, as ações de formação são creditadas para efeitos de progressão da carreira e procuram motivá-los para que estimulem junto nos jovens o interesse sobre as temáticas do Projeto, incentivando-os a adquirirem conhecimentos e competências e a assumirem comportamentos que os tornem adultos conscientes e capazes de reconhecer e rejeitar a corrupção.
A formação de outros técnicos, como assistentes administrativos e operacionais assume igualmente uma pertinência incontornável, pois eles evidenciam atitudes e comportamentos face aos alunos com quem contactam quotidianamente nos mais diversos locais das escolas, das secretarias às cantinas, dos ginásios às bibliotecas.
A formação propõe-lhes que reflitam sobre a importância do seu papel junto dos jovens, a quem ajudam na construção de princípios de cidadania. Esclarecem-se conceitos como fraude, corrupção e suborno e pretende-se que os identifiquem nas ações do dia-a-dia; mostra-se como eles afetam todas as pessoas na sua comunidade e na sociedade em geral; pede-se especialmente que sejam os continuadores da ação educativa dos docentes fora da sala de aula, assumindo-se reconhecidamente exemplo na escola e na comunidade.